O projeto de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre, foi apresentado ao público na última quarta-feira, 25/11. Contratado pelo BNDES para o Governo do Estado do RS e prefeitura de Porto Alegre, desenvolvido por consórcio de empresas liderado pela Patrinvest, tem como premissa a conexão entre o lago Guaíba e o centro de Porto Alegre através da revitalização dos armazéns que há décadas caíram em obsolescência e deixaram de ser usados como estabelecimentos portuários. O local, hoje abandonado e com acesso restrito em quase toda sua extensão de mais de 2 km, terá espaços abertos para atrativos culturais como polos gastronômicos, de tecnologia, de eventos e exposições, entre outros.

Para tanto, a porção territorial que compõe as docas, será destinada à construções de edifícios residenciais, hoteleiros e corporativos, além do retrofit do antigo frigorífico que será transformado em um centro cultural, para viabilizar economicamente o desenvolvimento do projeto como um todo.

Grandes números

A iniciativa privada investirá cerca de R$1,3 bilhão, sendo R$300 milhões nos 5 primeiros anos, com foco na revitalização dos armazéns (que devem ser entregues em 3 anos). Além disso, o projeto deve gerar 50 mil empregos durante a obra (sendo 45 mil diretos) e 4 mil permanentes após a revitalização. Por fim, abrigará cerca de 15 mil visitantes por dia na área do cais.

Para a Patrinvest, mais do que viabilizar o desenvolvimento de grande área urbana, o que mais nos contenta é a certeza de que essa transformação trará muita qualidade de vida aos porto-alegrenses e turistas.

O consórcio é formado pelas empresas: Patrinvest, Dal Pian Arquitetos, ZEBL Arquitetura, Machado Meyer Advogados, Radar PPP, Apsis, 380 Volts Comunicação e Caruso Ambiental.

 

Cais Mauá atual x Cais Mauá do amanhã

Para mais informações, confira reportagem da Globo